29/09/2007

A Noite



Cai de mansinho


Qual suave melodia


Entra devagarinho


Pela minha janela


Doce harmonia


A noite traz com ela


Feitiços, encantos, magias …


Visto-me para a festa das minhas fantasias


Deambulando pelo luar


Vejo as estrelas dançar


O seu ballet delicado


Com a minha capa de pureza


Num impulso de leveza


Entro neste bailado


Nos braços de um querubim


Que me despe assim


A minha capa pura


Percorremos jardins


De encanto e ternura


Numa coreografia ousada


Ao encontro da madrugada


Continua esta dança


À que tempo desejada


Até que se despem as fantasias


Renovadas esperanças


Com a chegada do novo dia …





Liz


26/09/2007

Momentos



Quem dera eu...


Saber...


Viver cada momento


Aprender...


A dar razão ao sentimento


Não ter incertezas


Afastar tristezas


Saborear todos os tempos


Tempos de razão


Tempos de emoção


Tempos sem comparação


Ser única em cada instante


Dar o coração por inteiro


Como um livro aberto


Sem páginas numeradas


Nem histórias inacabadas


Onde a Felicidade é mais que um sonho


Mais que um conto de fadas


Quem dera viver por momentos...


... e por sentimentos.





Liz











Porque eu acredito que os exemplos de inter-ajuda devem ser cada vez mais referencia para a vida,



não podia deixar de dizer aqui que tive uma ajuda preciosa nos retoques finais deste texto ...



- Anna, um beijinho para ti






15/09/2007

Amizade Verdadeira



Silencio que fala



Silencio que a voz cala



Sem dó nem sofrimento



Devagarinho se instala



E sem nenhum tormento



Para a alma é alimento



Com o seu jeito espontâneo



Traz a luz da alegria



E num sorriso instantâneo



Sua presença irradia



Amor, paz, felicidade



Mas com toda a certeza



Sua ausência deixa saudade







E logo, logo com leveza



Retorna a conversa, o sonho, a esperança



E numa doce vingança



Pelas horas perdidas



Loucuras são permitidas



Tudo pode acontecer



Com os pés no chão



Sempre se há-de saber



Porque dentro do coração



A amizade é a valer!







Liz


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A todos os meus amigos :



- É tão bom tê-los na minha vida !!!

13/09/2007

Vida Minha



Vejo-te passar por mim
Minha vida, sonhada ou vivida



Tantas vezes irreflectida



Em devaneios sem fim,



Traçados por esses jardins



Onde brinco de viver



E sem querer saber



se te encontro se te perco



Ou simplesmente te deixo passar



Sem saber o que está certo



Mas será que isso importa?



Neste mundo em progressão



Qual delas será maior



A razão ou a emoção?



Onde há homens sem coração



Que no meio de tanta tristeza



Destroem tamanha beleza



Como é a vida a crescer



No seio da natureza



E ainda assim mantenho a esperança



Que nada será esquecido



Que tudo terá vivido



Lutando tudo se alcança







Liz

09/09/2007

Sem Palavras



MySpace Graphics


No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica
ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem
por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser
encaminhadas para uma escola comum.

Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez
um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam
presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:
"
Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS
faz é feito com perfeição?


M
eu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.



Meu filho não se pode lembrar de factos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?"

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:

"
Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns
meninos que o conheciam, estavam a jogar beisebol.
Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos
não o queria na equipa. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com
eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipa e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:

- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava.
Acho que ele pode entrar na nossa equipa e tentaremos colocá-lo
para bater até à nona rodada
.

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.
No final da oitava rodada, a equipa de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipa de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.
Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro, de facto, rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia
que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o
bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
Um dos companheiros da equipa de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador
.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.
Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipa balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente
ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado
o jogo.
Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro, corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim,
lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base.

Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direcção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira.
Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal.
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipa dele."

"
Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"

O facto é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta estranheza!






Recebido por email





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Todos precisamos de parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida. A amizade e a solidariedade nunca passarão de moda.



Basta querermos!



06/09/2007

Queridas Crianças




Alegria do mundo



Festa, Brincadeira e Alegria



O raiar de um novo dia



Vivem a vida com a profundidade dos mares e a arte dos poetas.



Queridas Crianças



Curiosas..



Observadoras...



Sonhadoras ...



Por entre florestas e jardins encantados,



Acreditam que tudo é possível e são intensamente felizes.



São heróis, são artistas, poetas, pintores, escritores …



São sonho, futuro e esperança,



São os ventos da mudança.



Tudo isto é ser criança.



Amor e inocência



Doce melodia



Uma alegria infinita da vida a crescer.



Com direitos e deveres?!...



Os meninos da guerra a dizer:



Deixem-nos viver!



Deixem viver os nossos pais!



Nós somos como os demais!



Não somos diferentes!



Não interrompam o brotar de novas sementes



Não nos deixem conhecer



A violência, a injustiça, a exclusão



Nós também queremos sentir



Os sonhos, o amor e a ilusão



Queremos ser no presente, a promessa no futuro



De um mundo mais justo, mais tolerante e humano



Nós não sabemos mas confiamos



Queremos acreditar.







By







Liz & Anna







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"Um verdadeiro amigo é alguém capaz de tocar teu coração desde o outro lado do mundo."