30/05/2008

Sonhos de Criança




Conta-me o que tu sabes

E eu não sei

Conta-me tudo

O que eu jamais esquecerei

Conta-me de um mundo

Agora a despertar

Um mundo de sonhos

A conquistar

E um coração sequioso

Para amar

Conta-me da certeza

De uma vida a florescer

De uma natureza

Que não se deixará perder

Conta-me até onde

A tua imaginação alcança

Mostra-me onde está a esperança

Conta-me dos teus

Sonhos de criança



Liz

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27/05/2008

Sobre os destroços



Acordo

Deitada sobre as ruínas

De uma vida destroçada

Não há dores, lágrimas

Não há nada

Apenas aquela sensação

De missão não terminada

Uma necessidade incontrolada

De seguir o coração

Comandar a caminhada

Até ao infinito mar dos sonhos

Da loucura e da razão

Por sentidos ao abandono

Sem nenhum constrangimento

Viver, viver na plenitude

Cada sentimento



Liz



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20/05/2008

Palavras





Fogem-me as palavras



Como areia entre os dedos



De tanto que tenho para dizer


Não há lápis nem papel


Que acolham os segredos


Embutidos na minha pele


Todas as letras e vocábulos


Se tornam insuficientes


Tantas as emoções que já vivi


Tantas as lições que aprendi


Quisera eu deixar sementes


De todo o meu saber


Para que outros neste mundo


Tivessem um mais fácil viver


Assim como eu poderia colher


Frutos de quem deixaria


O sementeiro fecundo


Mas tudo isto é loucura


De quem sonha


Tirar o mal ao mundo


Não há sonhos nem enredo


Que dispense cada um


De aprender com os seus erros





Liz


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15/05/2008

Por um caminho de pedras




Hoje carreguei mais uma pedra

Mais uma no meio de tantas

Que me aparecem no caminho

E que me fazem arregaçar mangas

Para as transportar ao seu destino

Algumas, as mais pesadas

Obrigam-me a seguir devagarinho

Mas eu resisto

Resisto à dor e ao cansaço

Porque sinto que não estou

Sozinha no caminho

Sinto à minha volta o abraço

De quem nunca me abandonou

De quem me acolheu no regaço

E me deu aquele pedaço

De alento e vontade

Para que se curasse

A minha enfermidade



Liz

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10/05/2008

Nós, Humanos




Ao mesmo tempo

Que somos as mãos que afagam,

As mentes que tentam salvar o mundo

Somos os sentimentos

Que sem escrúpulos apagam

Tudo isto num segundo …



Que dualidade é esta

Que nos torna capazes

De por o mundo em festa

Com os gestos mais audazes

Ao mesmo tempo que conspiramos

Mil guerras de enganos?



Será que tudo se explica

Nas teorias da cultura e do poder

Ou será que há uma verdade implícita

No nosso complexo ser,

Que se torna maior

Que qualquer teoria

E nos leva ao melhor e ao pior

Tudo no mesmo dia…



Liz

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03/05/2008

Mãe




Mãe ...



Sempre serena e delicada

Nesse teu jeito de mulher segura

Protectora e arrojada

Em qualquer agrura

Um exemplo para a vida

Esse teu coração imenso

Sempre decidida

A espalhar gestos de amor intenso

Por todos quantos dele precisam

Não esperas recompensas

De todo o amor que dás

Ela está na tua crença

De acreditar que és capaz



Mãe ...



O meu porto mais seguro

Dás-me a vida a cada momento

És para mim um mundo

Sem palavras para o descrever

Não sei dizer deste sentimento

Que não tem espaço nem tempo

Mas que é feito de aprender …



… Tudo o que me ensinaste, ensinas e ensinarás!



Liz

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