20/05/2008

Palavras





Fogem-me as palavras



Como areia entre os dedos



De tanto que tenho para dizer


Não há lápis nem papel


Que acolham os segredos


Embutidos na minha pele


Todas as letras e vocábulos


Se tornam insuficientes


Tantas as emoções que já vivi


Tantas as lições que aprendi


Quisera eu deixar sementes


De todo o meu saber


Para que outros neste mundo


Tivessem um mais fácil viver


Assim como eu poderia colher


Frutos de quem deixaria


O sementeiro fecundo


Mas tudo isto é loucura


De quem sonha


Tirar o mal ao mundo


Não há sonhos nem enredo


Que dispense cada um


De aprender com os seus erros





Liz


Page copy protected against web site content infringement by Copyscape





Photobucket





Sem comentários: