15/06/2008

Não há tempo



Não há tempo


Dentro deste tempo


Que se gasta na procura

Daquela oportunidade para ser feliz
Não se está bem nesta busca incessante


E o final do dia chega inquietante
Urge inventar o descanso


Em que dentro das minhas veias

Corram as recordações

Sem pressas, com tempo

E sem peso talvez
Encontre, esta noite, paz



Nos braços de um anjo,


Que voe para longe daqui

E me leve para lá desta imensidão

De incertezas que me consome

Me arranque das ruínas construídas

Nas minhas costas, pela tempestade

Que continua a retorcer-se no tempo

À minha volta

Talvez encontre algum conforto lá

Para lá do tempo que se inventa

A procurar aquilo que se não tem

Que diferença faz escapar

Uma última vez ?

Se é tão fácil acreditar nesta doce loucura

Que destrói a gloriosa tristeza

Que me arranca a lucidez



Liz



Page copy protected against web site content infringement by Copyscape




Photobucket

Sem comentários: