23/11/2010

Ses e porquês

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Tento, às vezes, entender
Porque não sou entendida…
Não sei, não entendo
São as coisas da vida...
Certamente são para ser
Sentidas
Vividas
Não, entendidas!
São para não serem perdidas
Em ses e porquês
De quem não as vê
Ou simplesmente não sente.

Liz
23/11/2010

19/11/2010

Sempre... acreditar!


Hoje como ontem, nada mudou
Neste meu sonho que trago de criança
Vontade de abraçar o infinito
E acreditar… acreditar na vida
Acreditar na esperança
Que as estrelas descerão do céu
Farão com os homens uma aliança
A aliança de dourar a terra
Para que o mundo brilhe
E se transcenda
Se transcenda no cultivar amor
E reflicta para sempre os caminhos
Sem dor!

Liz
19/11/2010

13/11/2010

Esquinas do meu tempo

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Numa qualquer esquina
De um tempo que é só meu
Passam as horas por mim
Assim…
Ora lentas ora apressadas
Ficam-me sempre marcadas
Brilhantes, encantadas
Ou simples horas de nada
São as horas do meu tempo
Desfilando na passadeira
(vermelha… ás vezes)
Que o destino me estendeu
Ou será que fui eu?

Liz
13/11/2010

10/11/2010

Reflexões sobre as minhas leituras (O verão de Katya - TREVANIAN)


Ai a mente humana…. Labirintos e mais labirintos que ao longo dos tempos têm fascinado os estudiosos da matéria.

Katya nasceu numa tentativa de matar Hortense e a terrível vivência que não conseguiu superar. Mas será isso possível? Bastará encarnar uma nova personalidade para que os nossos fantasmas desapareçam para sempre? Não, claro que não. Hortense continuou viva e acabou por “anular” Katya que por sua vez deu lugar a que Hortense se assumisse novamente numa outra personalidade, Paul, seu irmão gémeo…

E depois de Paul? Quantas mais personagens Hortense precisaria encarnar até que os seus fantasmas desaparecessem para sempre?


Este é apenas um dos aspectos focados no livro, deliciosamente envolvido numa empolgante história de amor, mistério e horror.



Liz
10/11/2010

02/11/2010

Silêncio cheio

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Do silêncio soltam-se palavras
As mais belas palavras de esperança
Palavras que não se ouvem,
Sentem-se…
nos gestos murmurados
Das mãos e dos olhares tocados
Nos pensamentos e nos sonhos
Comungados até ao limite da eternidade

Silêncio tão cheio
A contrariar o vazio que há em mim
Sem se fazer notado
Invade-me devagarinho
E assim, de mansinho faz-me flutuar

Liz
2/11/2010