23/07/2011

A Minha Aldeia

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Fotos



A minha aldeia é pequenina
Como todas as aldeias
Se não fossem pequeninas
Não eram aldeias
Eram cidades, metrópoles, sei lá...
Grandes, de pedra e cal
Mas na minha aldeia há gente
Que sente, e colhe semente
De tudo o que a terra dá
Na minha aldeia há Marias,
Maneis e Antónios
Na cidade há anónimos
Perdidos de andar por lá
Como eu gosto da minha aldeia
Não por ser pequenina
Mas apenas por ser a minha!




19/07/2011

Sonho... Não passo sem ele!


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Deito a cabeça na almofada e o sono não vêm, o pensamento rodopia dando voltas e voltas ao mundo que guardo dentro de mim. É o meu mundo de sonho, ou… será que é o mundo real que eu desejo em sonhos? Sem sonho o mundo não existe, disso eu sei! Se o Homem não sonhasse não sentia a necessidade de alcançar o sonho, não projectava, não realizava, não atingia metas… porque também não as traçava. Em suma, não evoluía!

A evolução é a ordem natural da humanidade e consequentemente do mundo, logo o sonho não só é preciso, é imprescindível!

Finalmente adormeço sobre os sonhos que, acordada, preencheram a minha mente para de manhã acordar com a certeza que não quero deixar de sonhar…


11/07/2011

De Alma Plena

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Hoje apetece-me celebrar a vida, pregar aos quatro ventos, gritar que a vida é bela. Sinto-me livre, talvez livre de mim… dos pensamentos que me amarram, das dores que me limitam. Para lá do horizonte dessas sensações mundanas há um céu e, hoje ofereceram-me um pedacinho desse céu. Mas é difícil de aceitar, esse céu, porque as amarras que nos prendem ao mundo pré-fabricado mesmo ainda antes da nossa própria existência estão enraizadas na mente… na dos outros mas também na minha. E é a mente que me relembra das amarras e das dores. Já não sei se devo celebrar a vida, se é sensato aceitar esse bocadinho de céu que me ofereceram. E eu sou uma pessoa sensata. Sou mesmo!

Mas que tem a sensatez a ver com a minha vontade de celebrar a vida? Não tenho uma vida inteira, eu sei, tenho um corpo ausente que parece conceber-me o estatuto de ser inanimado incondicionalmente. E também tenho uma alma, uma alma que sonha, que projecta e realiza. Uma alma que se sente plena quando lhe oferecem pedacinhos de céu!



07/07/2011

Doi-me a Vida

Há dias que a vida me dói
Uma dor fininha
Que perfura as entranhas
Quem dera houvesse analgésico
Para tratar esta minha dor
Acalmava o sofrimento
E depois adormecia
Adormecia para não mais acordar
Neste mundo onde a vida dói
Onde não há analgésicos
Para este tipo de dor
A mais difícil de combater
A sorrateira
Que não se deixa ver
A dor que ataca a alma
Perversa, atroz, cruel
A dor que não me deixa
adormecer