Pendurei o corpo nas nuvens
E deixei a alma balançar
Entre a loucura e a lucidez
Deixei-me ir mais uma vez
Na loucura que em mim existe
E insiste
Doce tortura de não poder ficar
Inerte, indiferente, ausente
A tudo o que preciso contestar
Desafiei os meus limites
E andei para lá da razão
Fui insana, fui profana
Acreditei que podia voar
Sem tempo dentro do tempo
Que tinha para viver
Vivi
Ludibriei a lucidez
Que se apoderava de mim